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Deputado e vereador denunciam empresa de saúde por ausência de médicos na UPA Verdão

De acordo com os parlamentares, a ausência de médicos no local resultou em pacientes sendo dispensados sem receber atendimento.

Mais uma vez a Saúde de Cuiabá vira foco de reclamações, o motivo é a falta de médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão. Em fiscalização, o Deputado Federal Abilio Brunini (PL) e o vereador Dilemário Alencar (PODE) foram até o local e posteriormente registraram um boletim de ocorrência na noite desse sábado (15), contra a empresa responsável pelo fornecimento dos profissionais.

Conforme a ocorrência, os parlamentares compareceram na unidade hospitalar por volta das 21h, para registrar a falta de médico que deveria ser fornecido a Empresa LG Med Serviços e diagnóstico, do proprietário Luiz Gustavo Raboni Palma.

Durante o registro da situação na 1ª Delegacia de Polícia de Cuiabá, o deputado relatou que a empresa é responsável por prestar serviços a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, em especial a UPA do Verdão.

De acordo com os parlamentares, a ausência de médicos no local resultou em pacientes sendo dispensados sem receber atendimento. A fiscalização conversou com servidores que relataram que a empresa seria responsável por plantões. A intervenção também confirmou que a empresa estaria com prestação de serviços na UPA.

Os parlamentares informaram também que assessor do Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, esteve no local e contribuiu para o aumento da tensão entre pacientes e a equipe de profissionais da UPA, mandando eles deixarem a unidade e procurarem atendimento em outro lugar.

O vereador Dilemário Alencar expressou sua indignação com a situação. "É inadmissível que pacientes sejam privados de atendimento médico devido à omissão desta empresa que foi contratada pela gestão do prefeito Emanuel Pinheiro. Isso é criminoso, pois coloca em risco a saúde e a vida de pessoas”, afirmou o parlamentar.

Já o deputado Abilio Brunini cobrou investigação da empresa LG MED por suposta omissão e declarou que levará o caso ao Conselho de Ética do Conselho Regional de Medicina (CRM). "Não podemos permitir que situações como essa continuem ocorrendo.", concluiu o deputado.

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