Moradores de VG reclamam de superlotação e falta de atendimento nas unidades de Saúde de VG
Diversos moradores de Várzea Grande denunciaram ao , o descaso que os quais estão sofrendo devido à demora e falta de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento e no Pronto-Socorro do município.
Nossa equipe foi até o Pronto-Socorro de Várzea Grande, nessa sexta-feira (31.03), para questionar os moradores sobre a real situação de atendimento do local, visto que muitos vão até a unidade procurando atendimento e precisam ficar horas na fila, ou muitas vezes, nem chegam a ser atendido, que é o caso da Lucinete de Faria.
A moradora foi até ao Pronto-Socorro com a filha, que, segundo ela, estava tossindo muito, mas ao chegar ao local, se deparou com a unidade extremamente lotada e sem condições de atendimento.
Ao questionar uma funcionária, Lucinete recebeu a informação de que não estariam atendendo mais naquele momento, pois, a unidade estava com superlotação e iria demorar muito para conseguir atender todos os pacientes.
A moradora contou que foi informada que não havia maca para medicar as crianças, e por isso, ela teve que procurar outra unidade para que a filha fosse atendida. "Me informaram que não está tendo maca nem para medicar as crianças e está superlotado. A funcionária me disse que não estão atendendo, então preciso procurar uma UPA para conseguir atendimento", contou a moradora.
Já Juliana, moradora do bairro Vitória Regia, em Várzea Grande, contou ao , que na Unidade de Pronto Atendimento Ipase que esteve várias vezes, durante este mês, não teve o atendimento necessário para a filha, diagnosticada com bronquite asmática.
Ela relatou, que a filha teve que chegar a quase 40.º de febre para poder ser atendida, e mesmo assim, os médicos não receitaram remédio para dar em casa.
"Estive ontem (quinta) aqui e demorou muito para ela ser atendida, estava com 38.º de febre, tive que esperar, e quando retornei e ela estava com 39.º, aí, sim, ela foi atendida. A médica passou uma benzetacil dipirona e ibuprofeno e mandou ir para casa, não receitou medicamento se caso desse febre. Hoje de manhã, ela chegou a 40.º de febre, e não tinha medicamento para eu dar", disse.
Juliana contou que pediu um raio-x que diagnosticou a filha com bronquite asmática, e após isso, foi receitado um xarope para o tratamento. Ela também relatou que a filha chegou a ter convulsões em casa e ela não soube o que fazer.
"Pedi um raio-x e deu que ela está com bronquite asmática, aí, hoje, receitaram um xarope para ela. Eu vim pra cá porque ela teve convulsão em casa e eu não sabia o que fazer, fiquei até sem reação. Agora, vou aguardar para ver se o xarope vai fazer efeito e não precisar voltar novamente, porque tá um caos", explicou.
Outro lado - a equipe do tentou contato com o secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo de Barros, mas não obteve resposta sobre a situação nas unidades de saúde, até o fechamento da matéria. O espaço segue em aberto para manifestação.
Fonte VG NOTICIAS