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MT confirma 16 mortes por influenza neste ano

De janeiro ao último dia 11 deste mês, 291 pessoas foram hospitalizadas com suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com monitoramento epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Ses), dentre as amostras processadas, 49 casos deram positivos para influenza, sendo 39 (13,4%) do tipo influenza “A H1N1”, um (0,3%) caso de influenza “A Sazonal/H3”, dois (0,7%) de influenza “A não subtipado” e sete (2,4%) de influenza “B”.

Os dados epidemiológicos, sujeitos à alteração, apontam ainda para dois casos de SRAG por outro agente etiológico e quatro SRAG por outro vírus respiratório. Outros 207 (71%) foram descartados e 29 (10%) estão sob investigações, sendo que 51 pessoas vieram a óbito, dos quais 16 casos positivos ou confirmados e os demais por síndrome respiratória aguda grave não especificado. Dentro as notificações, a maioria foi em Cuiabá, onde ocorreram 12 registros da influenza “A H1N1”, com cinco óbitos, além de cinco do tipo influenza “B”, com uma morte e dois casos “A não subtipo”.

Conforme informações da Ses, um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre dois dias antes do início dos sintomas e até cinco dias após os mesmos. “A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto também, por meio do contato com as secreções do doente”, informou.

Os sintomas são febre alta, acima dos 38°C com duração em torno de três dias, mialgia (dor nos músculos), tosse seca, dor de garganta, saturação, entre outros. Para prevenir, conforme a Ses, entre as orientações a pessoa deve lavar as mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e/ou consumir qualquer alimento, usar lenço descartável ao tossir ou espirrar e também lavar os brinquedos das crianças mesmo quando não estiverem visivelmente sujos, evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia, e evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.

Outra dica é que o doente deve usar máscara e evitar contato com familiares portadores de doenças crônicas e gestantes. Também deve-se evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissibilidade da doença (até cinco dias após o início dos sintomas), bem como adotar hábitos saudáveis na alimentação e ingerir muito líquido. Já os grupos de riscos devem ser vacinados contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências.

FONTE DIÁRIO DE CUIABÁ