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JUSTIÇA EXIGE QUE UNIÃO EXPLIQUE BAIXO NÚMERO DE VACINAS ENVIADAS A MT

 

A Justiça Federal determinou que a União se posicione em até 48 horas sobre os critérios usados para a distribuição de vacinas contra a Covid-19. A decisão do juiz Ciro José de Andrade Arapiraca é dessa terça-feira (6).

A determinação atende ao pedido da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que entrou com uma ação civil pública contra a União, alegando que o estado recebeu menos doses que Mato Grosso do Sul.

Na ação, os deputados pediam uma explicação no prazo de 72 horas. No entanto, o juiz federal entendeu que, devido à grave situação da pandemia em que o estado enfrenta, o prazo deve ser reduzido para dois dias.

A ação tem como base o comparativo entre os dados disponíveis pelo governo federal e as informações contidas nas notas de fornecimento das vacinas.

Segundo o portal, até o dia 2 de abril, Mato Grosso já teria recebido 561.210 doses da vacina, enquanto as notas de fornecimento apontam para apenas 159.190 doses.

Outro questionamento é o comparativo da quantidade de doses enviadas para outros estados da região Centro Oeste, como Goiás, com 1.233.780 doses, e Mato Grosso do Sul, com 576.510 doses.

Mato Grosso do Sul tem uma população inferior ao estado mato-grossense, mas recebeu um número maior de doses.

Mato Grosso aplicou 273.219 mil doses, ou seja, 48,6% das doses recebidas, enquanto Mato Grosso do Sul aplicou 451.618 doses, que corresponde a 78,3% do lote em estoque.

Covid-19 em MT

Mato Grosso registrou 107 mortes em decorrência da Covid-19 e 2.724 novos casos da doença nas últimas 24 horas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta terça-feira (6), 319.978 casos confirmados da Covid-19 e 8.234 óbitos.

Dos 319.978 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 13.522 estão em isolamento domiciliar e 296.131 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 522 internações em UTIs públicas e 491 enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 98,12% para UTIs adulto e em 56% para enfermarias adulto.

FONTE G1