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Distribuição de médicos por habitante é desigual em MT

 

Com média de 1,91 médicos a cada mil habitantes, Mato Grosso está entre os estados com saldo positivo nessa relação, segundo o estudo Demografia Médica no Brasil 2020. Na Capital, a razão é ainda maior, com 5,32 profissionais para a mesma proporção populacional. Porém, como em todo o país, há um indicador de desigualdade que aponta a razão entre a distribuição de médicos nas capitais e nos municípios do interior do Estado de 4,48. Essa média está acima da nacional, que é de 3,80. Conselho Regional de Medicina (CRM) e Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) apontam crescimento no número de escolas de Medicina e a pandemia causada pelo coronavírus (covid19) como fatores que colaboraram para o aumento de profissionais em todo o Brasil.

 

Apesar de haver uma desigualdade significativa entre a quantidade de médicos atuando na Capital e no interior, o Estado tem a segunda melhor média da região Centro -Oeste. Cuiabá ocupa a terceira colocação entre as capitais da região Centro-Oeste com a maior taxa de distribuição de médicos a cada mil habitantes.

 

Segundo a presidente do CRM, Hildenete Monteiro Fortes, essa diferença entre o quantitativo médico da Capital e do interior pode ter como justificativas diversos fatores, sendo que um deles é o quesito residência médica. Como em Cuiabá há mais hospitais, onde os profissionais podem realizar essa fase dos estudos e a tendência é que eles fiquem na cidade onde se conclui a residência, a maioria acaba atuando na capital. “Porém, temos residências médicas em outros municípios, como Sinop e Cáceres, por exemplo”.

 

Pandemia

Quanto ao aumento na média de médicos por habitante, ela frisa que o leque de especialidades médicas ofertadas em Mato Grosso atrai não apenas os profissionais locais, mas de outros estados também. “A média de inscrições de médicos no CRM-MT é de cerca de 480 anualmente. Mas, só no ano passado, registramos 730 inscrições. É claro que isso inclui diversas situações, como os recém formados e transferências, por exemplo. Ainda assim, notamos um aumento considerável”, pondera a médica.

 

Questionada se esse crescimento pode estar relacionado à antecipação de formandos em Medicina devido à pandemia de covid-19, Fortes diz que apesar de não ser a única justificativa, com certeza o fator colaborou para o aumento de médicos que passaram a atuar no Estado no ano passado.

 

“Em todo o país, foi autorizada a redução de 25% da carga horária total da faculdade de Medicina e isso levou à antecipação de formaturas. Então, não podemos negar que isso também pode ter contribuído com o aumento de médicos”.

 

Leia a reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta(http://flip.gazetadigital.com.br/pub/jornalagazeta/?numero=10457)

FONTE GAZETA DIGITAL