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CRM-MT lamenta morte do 18º médico por Covid-19; veja os profissionais que perderam a vida para a do

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) divulgou uma nota de pesar pela morte do 18º médico em decorrência da Covid-19 no estado. Ao todo, 329 médicos foram infectados com o vírus no estado e 18 morreram.


O neurocirurgião Luiz Eugênio Cervellini, de 79 anos, morreu no sábado (26), em Cuiabá. Ele atuava na Santa Casa de Cuiabá há mais de 20 anos e numa clínica particular.


Além dele, 17 médicos de Mato Grosso não resistiram ao novo coronavírus.


Veja abaixo a identidade dos médicos que morreram de Covid-19:


A primeira morte confirmada pela doença foi a do especialista em ultrassom, Agnaldo Cesário da Silva, de 53 anos. Ele faleceu no dia 21 de junho, em Lucas do Rio Verde, na região norte do estado. Ele deixou a mulher e dois filhos.
Ele trabalhava em um hospital de Lucas do Rio Verde.


Segundo o CRM-MT, Agnaldo foi um dos pioneiros da medicina no município.
O médico deixou a mulher e dois filhos.


O pediatra Reinaldo Rodrigues de Oliveira, de 73 anos, morreu no dia 28 de junho, em Cuiabá, e foi o segundo médico de Mato Grosso que morreu de Covid-19.
De acordo com o CRM, Reinaldo trabalhou na área de pediatria por 35 anos.


Marcel Baracat de Almeida, de 39 anos, era clínico geral e morreu dia 9 de julho. Ele trabalhava no Hospital e Maternidade São Lucas, em Primavera do Leste, e passou três semanas internado em hospital de Cuiabá. Ele morreu na mesma semana que o avô. O avô também foi vítima da Covid-19.
Marcel era viúvo e deixou três filhos, de 6, 8 e 12 anos.


O médico Gabriele Righetti Neto, de 45 anos, era otorrinolaringologista e faleceu no dia 16 de julho. Natural no Paraná, ele morava em Mato Grosso desde 2005. Ela havia morado em Guarantã do Norte e à época da morte vivia em Juara.
Gabriele foi para Curitiba fazer tratamento e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, quando faleceu.


Fernando Augusto Moreno Gurginski, de 26 anos, faleceu em Cuiabá no dia 18 de julho. Ele tinha se formado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 2018 e atuava em pronto-atendimento. Ficou entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante quase 20 dias.
O ortopedista Walter Tapias Tetilla, 65 anos que também morreu no dia 18 de julho, em Cuiabá. Ficou internado cerca de um mês, mas o quadro se agravou e ele não resistiu.


Clodoaldo Pirani Júnior, de 47 anos, morreu no dia 25 de julho, em Barra do Garças. Ele passou 22 dias internado, mas não resistiu às complicações causadas pelo vírus.


Ele era o responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Milton Morbeck. Dias antes de ser contaminado, o médico gravou um vídeo alertando a população sobre os riscos da doença. Pediu que as pessoas ficassem em casa e se protegessem com o uso da máscara.
Moyses Nadaf Neto, de 65 anos, era ginecologista do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, morreu dia no dia 26 de julho e estava internado com Covid-19 em um hospital particular de Cuiabá.


Em um artigo, o professor e e sociólogo, Juacy da Silva, diz que Moysés Nadaf Neto "era uma pessoa afável, simples no trato com as demais pessoas, muito humano, solidário, atencioso e um ótimo médico, sempre pronto para atender a todas as pessoas que o procuravam ou necessitavam de seus serviços profissionais".


Valentim Neder morreu no dia 9 de agosto em um hospital de Rondonópolis. Era servidor da Secretária Municipal de Saúde de Alto Garças. A Prefeitura de Alto Garças lamentou a morte do médico e decretou luto oficial de três dias na cidade.


Devido à gravidade dos sintomas, Valentim havia sido transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Rondonópolis.
A médica Monique Silva Batista, de 29 anos, morreu dia 10 de agosto, em Cuiabá. Ela trabalhava no Hospital Coração de Jesus, em Campo Verde. Monique também atendia em postos de saúde na zona rural de Campo Verde, ela estava internada há aproximadamente um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Amecor, em Cuiabá, mas não resistiu.


Marco Aurélio Rodrigues Lima, de 68 anos, era clinico geral, anestesista e médico do trabalho. Morava em Barra do Garças e faleceu dia 25 de agosto. Havia perdido a mãe pela mesma doença três dias antes de morrer. O médico estava internado em Goiânia e em nota, a prefeitura de Barra do Garças lamentou a morte do profissional.


A médica Izabel Cuim, de 58 anos, faleceu na Santa Casa de Rondonópolis no dia 31 de agosto. Ela estava internada havia cerca de um mês, morava em Juscimeira e trabalhava no Distrito de Santa Elvira e no Hospital Municipal São Francisco de Assis. Izabel deixa dois filhos, que também são médicos e atuam em Paranatinga e no Paraná.


O neurologista Alexandre da Rocha Serra morreu no dia 1º de setembro, em Cuiabá. O médico atendia no Hospital Geral de Cuiabá (HG) que emitiu nota de pesar pelo falecimento do profissional.

Guido Vaca Céspedes morreu aos 56 anos no dia 2 de setembro, em Sinop. Ele era especialista em oncologia clínica e foi o médico responsável técnico pela criação do ‘Kit Covid-19’ em Sinop.


O ginecologista e obstetra Valdir Faria de Moraes, de 76 anos, faleceu no dia 2 de setembro. Ficou 15 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Rondonópolis. Passou 11 dias entubado e em coma induzido.


Luiz de Gonzaga Figueiredo morreu dia 8 de setembro e atuava nas áreas de cirurgia geral e medicina do trabalho. Foi para São Paulo fazer tratamento contra a doença, no entanto, não resistiu e faleceu. O médico trabalhou por anos na Santa Casa de Cuiabá.


Nelson Hasegawa, de 71 anos, morreu na semana passada, no dia 22 de setembro, em Lucas do Rio Verde. Era ginecologista e obstetra. Estava internado em um hospital em São Paulo, mas não resistiu. Deixou quatro filhos que também são médicos.

FONTE G1