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Médica diz que se ficasse em Cuiabá morreria; CRM emite nota de repúdio

Conselho Regional de Medicina (CRM) emitiu, nesta quarta-feira (15), uma nota de repúdio em resposta a uma declaração da médica Dieynne Sauggo, realizada em seu Instagram. Na publicação, a profissional, que foi picada por uma jararaca, afirmou que teria morrido caso não fosse transferida de Cuiabá para São Paulo.

"Se o seu plano não cobriu, porque não foi para o hospital que cobrisse seu plano", perguntou uma internauta questionando a transferência para São Paulo. A médica respondeu: "Porque é óbvio que eu morreria. Nenhum hospital de Cuiabá tem os mesmos recursos dos hospitais de SP. Meu caso não era grave, era gravíssimo".

Em resposta o conselho afirma que o tratamento médico imediato foi fundamental para garantir a vida da paciente. “Não se pode desmerecer a atuação da equipe do Samu que realizou o atendimento pré-hospitalar de emergência, da equipe do Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá que aplicou o soro antiofídico e da equipe do Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá que foi quem assumiu a responsabilidade pela traqueostomia quando viu que suas vias respiratórias apresentavam alto nível de obstrução”.

O CRM tamém esclarece que a transferência foi a pedido da médica e de seus familiares. Na época, a irmã de Dieynny criou uma vaquinha para arrecadar dinheiro para custear o deslocamento com UTI aérea, realizada no dia 3 deste mês, e o pagamento do Hospital Albert Einstein.

“Certamente, sem atuação de todos esses profissionais, a Dra Dieynne Saugo não teria condições clínicas de ser transferida para outro Estado.” Afirmou o conselho.

FONTE REPÓRTER MT